terça-feira, 12 de abril de 2011

RAÍZES E ASAS

Na vida, a gente fica eternamente transitando entre duas fases básicas: a de raízes e a de asas.
Na fase das raízes, procuramos tudo aquilo que nos é familiar. Tendemos a repetir padrões de comportamento e perseguir a tradição, o que nos foi ensinado pelos nossos pais e avós. São aqueles momentos em que nos sentimos atraídos por pessoas parecidas com a gente, que nos dão conforto e segurança. Aquelas que nos oferece poucos riscos, os quais encaramos como “porto seguro".
Já na fase das asas, a gente quer voar e conhecer novos horizontes. Aí a gente aposta em tudo o que é diferente. Viaja bastante, perambula por círculos de pessoas que nos apresentam novas realidades e maneiras de encarar a vida, arrisca looks ousados. E muitas vezes se revolta contra pai e mãe.
Em todo caso, estamos sempre procurando nos encontrar, nos construir, mesclando o velho o novo, o conhecido e o desconhecido. Nessa eterna busca por identificação, a gente se perde e depois se acha, num ciclo que nunca acaba. E essa é a beleza da vida: O MOVIMENTO, nunca uma construção acabada ou um retrato pronto de nós mesmas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário